Cão é treinado para encontrar provas de crimes em aparelhos eletrônicos

A polícia de Minnesota, nos Estados Unidos, apresentou na última semana seu K-9 ao público. A cadela foi treinada para encontrar objetos eletrônicos que possam estar escondidos em um determinado território.

Geralmente, cães são utilizados para rastrear pessoas, drogas ou bombas escondidas, porém, com o treinamento adequado, o farejamento pode se expandir para inúmeras outras funções, como o caso de Sota.

Sota é uma labradora que já realizou o encontro de 21 possíveis evidências de crimes, como celular, pen drives ou cartões micro SD. Atualmente, ela é um dos poucos animais que possuem treinamento para essa finalidade.

Cão é treinado para encontrar provas de crimes em aparelhos eletrônicos
Fonte: (Reprodução/Internet)

Sota pode farejar composto de fabricação eletrônico

De acordo com Drew Evans, superintendente do Bureau of Criminal Apprehension (BCA), Sota foi instruída a encontrar pequenos pedaços de plástico que podem conter evidências criminais críticas de um caso. Para isto, os cães recebem treinamento para farejar óxido de trifenilfosfina, comumente usados na produção de chips.

Na operação, primeiro é realizado uma procura mais geral em busca de qualquer prova de crime óbvia para que, em seguida, o cão seja enviado de modo a realizar uma vasculha mais detalhada, uma vez que seu olfato é muito superior ao de qualquer ser humano, levando assim a investigação adiante.

Doação de ONG contra o tráfico sexual

O BCA recebeu a Sota como doação da organização sem fins lucrativos Operation Underground Railroad, que visa o combate ao tráfico sexual. O órgão pagou US$ 15 mil para ter e treinar o animal, e arca com todas as despesas referentes a ele.

Cães treinados conseguem detectar anomalias

Não é a primeira vez que o farejamento canino é utilizado para realizar operações impossíveis para o humano. O aeroporto finlandês, por exemplo, utiliza tal técnica para diagnosticar rapidamente os passageiros, recém desembarcados no país, que possam ter presença do vírus Covid-19.

Em um estudo publicado na Scientific Reports, pesquisadores desvendaram indícios de que a razão dos cães possuírem focinhos diferenciados das outras espécies é graças a capacidade de “cheirar” calor que é emanado de uma determinada superfície.