Justiça dos EUA pode acionar Google por práticas anticompetitivas

O departamento de Justiça dos Estados Unidos está preparando um processo contra o Google alegando que a empresa está utilizando práticas anticompetitivas no que se refere ao mercado de buscas e publicidade digital. 

De acordo com o portal americano Reuters, as informações são fornecidas de fontes que possuem contato direto com a ação que está em preparo. Segundo o acusador, o Google não tem passado informações de domínio público, proibidas de serem privadas, às outras empresas.

É alegado que a companhia não forneceu as informações necessárias para concorrentes, como, por exemplo para o Bing, da Microsoft, a fim de criar recursos semelhantes aos seus.

Justiça dos EUA pode acionar Google por práticas anticompetitivas
Fonte: (Reprodução/Internet)

Google é acusado de monopolizar resultados

No caso de anúncios publicados em rede de pesquisa, que surgem quando o usuário efetua determinada busca por uma palavra-chave específica, a empresa é acusada de possuir monopólio dos resultados, fazendo assim com que a atribuição de práticas de publicidade digital seja ainda mais dificultada.

Caso comprovado, o Google tem o controle de ferramentas de criação, bem como de leilão da palavra-chave em questão, além do poder de decidir em qual anúncio ela irá aparecer. Neste caso, o grupo teria mais vantagens que a justiça americana pode julgar como indevidas e passíveis de sansões.

Decisões punitivas vêm acontecendo

Sistemas judiciários internacionais iniciaram a tomar decisões nos últimos anos sobre episódios de grandes companhias tecnológicas que violam as legislações antitruste, tais normas impedem que uma corporação tenha vantagens sobre as outras.

Segundo agência, China também moverá o processo antitruste

Ainda de acordo com as informações do portal americano, o governo chinês também está desenvolvendo uma investigação, baseando-se nas legislações antitruste, contra o Google. A acusação é de que a empresa direcionou o Android com intuito de dominação em massa do mercado.

O sistema operacional da companhia teria feito isso propositalmente, impedindo assim que haja uma competição justa no que se refere ao mercado de plataformas móveis. Segundo fontes, as autoridades chinesas estão analisando o plano de continuar com a ação, e planeja tomar uma decisão em outubro.

Até então, nenhuma das companhias citadas, nem representantes das autoridades, comentaram o caso. As procedências dos dados da Reuters solicitaram pelo anonimato, uma vez que estão em contato constante com os procedimentos adotados durante o processo contra o Google.